Pragas em Condomínio

Insetos em condomínios! Quando falamos neles, várias são as reações: pavor, nojo, medo de doenças, prejuízos em geral. Apesar de nem todos serem prejudiciais ao homem, a imagem negativa é a predominante. Estas reações, não nos deixam dúvidas de que o que mais queremos é que eles se mantenham longe de nossa convivência e de nossa residência. Para tanto, medidas de aspecto amplo ajudam para que estes pequenos seres nos deem o devido sossego, mesmo que seja por algum tempo.

Na luta pela preservação da espécie e pela própria existência, estes nossos amigos indesejáveis sempre estarão à procura das três letras "A": água, abrigo e alimento, formando o "tripé" de sustentação destas espécies. Condições básicas de saneamento (esgoto e águas pluviais encanadas), organização (lixeiras ordenadas, tampadas e em áreas limpas) e educação (horário de exposição do lixo, separação de material reciclável) são pontos de fundamental importância para controle de pragas.

Estes seres, altamente adaptados ao ambiente com carapaças externas rígidas, alta postura de ovos, abrigados em pequenas frestas, muitas vezes alados, levam muita vantagem nesta guerra de homens contra insetos. Baratas de esgoto e formigas doceiras são os principais insetos infestantes de condomínios da zona urbana, mas dependendo do bairro, os escorpiões (que não são insetos, e sim aracnídeos) têm trazido bastante preocupação aos moradores.

Em condomínios, os hábitos variados dos moradores, o alto trânsito de pessoas e de materiais, a grande quantidade de lixo diário, tornam este ambiente propício ao desenvolvimento e alojamento de pragas. Um plano de manutenção de controle de pragas feito por empresa controladora é fundamental. Para tanto, deve-se procurar sempre firma idônea, com registro na Vigilância Sanitária e com responsável técnico de nível superior, visando o uso de produtos com registro no Ministério da Saúde, seguros para pessoas, animais domésticos e meio ambiente, alterando o mínimo possível a rotina dos moradores e visitantes.

Receitas caseiras, pastas mágicas ditas "ecológicas" e outros métodos duvidosos devem ser evitados, primeiramente devido à falta de registro destes produtos, não se sabendo efeitos colaterais, duração no ambiente, taxas de absorção pelos seres humanos, efeitos "bumerangue" (insetos não morrem e voltam mais resistentes), manchas em pisos e paredes, etc. Conscientização quanto aos aspectos: organização, higiene e saúde dos moradores, são quesitos básicos que podem ser discutidos nas reuniões de condomínio. O controle de pragas é uma luta árdua e só poderá ser vitoriosa se contar com a participação e ação de todos, em prol do bem comum.

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